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Autorregulação

AUTORREGULAÇÃO: qual a relação com as sensações?

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Autorregulação

AUTORREGULAÇÃO: qual a relação com as sensações?

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 6  minutos leitura  |   1 de Maio, 2023
  •  
  • Integração Sensorial
  • Terapia Ocupacional

A autorregulação é a capacidade do sistema nervoso central para atingir, manter e alterar o nível de arousal (ou nível de alerta) de um modo apropriado à situação ou atividade, e desenvolve-se a partir da nossa habilidade de equilibrar (regular ou modular) o input sensorial do ambiente. 

Um estado de alerta ótimo permite prestar atenção aos estímulos importantes e ignorar os estímulos irrelevantes (p. ex. estar atento à professora na sala de aula e ignorar os ruídos, sons ou luzes), sendo essencial para o desenvolvimento da atenção nas tarefas, controlo dos impulsos, tolerância à frustação e equilíbrio das reações emocionais. 

O nosso estado de alerta varia ao longo do dia e todos usamos diversas estratégias para o regular, tendo em consideração o efeito que diferentes sensações podem ter no nosso sistema nervoso (excitatório ou relaxante). 

PROCESSAMENTO SENSORIAL

O processamento sensorial é a forma como o sistema nervoso central gere a informação sensorial, incluindo a deteção, modulação, discriminação, integração e organização dos estímulos sensoriais, bem como, as respostas comportamentais aos inputs sensoriais.

A deteção (registo da informação sensorial), ajuste e organização das reações aos estímulos (modulação) e a perceção dos detalhes das sensações (discriminação) são componentes essenciais do processamento sensorial que permitem que a pessoa possa agir e interagir no meio. O registo e a modulação sensorial são melhor observados através dos seus efeitos no comportamento, emoção, motivação e atenção.

É difícil desenvolver estratégias para mudar os níveis de alerta quando a criança não responde apropriadamente à informação sensorial, uma vez que são diretamente afetadas pela reatividade ao estímulo sensorial.

Crianças com problemas na integração sensorial frequentemente têm dificuldade em alcançar e manter um bom nível de alerta, uma vez que este é dependente de uma adequada modulação sensorial. 

O QUE É A MODULAÇÃO SENSORIAL?

Refere-se à regulação que o sistema nervoso faz da sua própria atividade, ou seja, a capacidade de ajustar e organizar reações à intensidade e duração dos estímulos. Ocorre em todos os sistemas sensoriais (visão, audição, olfato, paladar, tátil, vestibular e propriocetivo) e contribui para a regulação da intensidade da resposta a uma ou várias sensações, adaptação a variações nos estímulos ambientais, atenção adequada e capacidade de autorregulação (controle emocional e comportamental). A capacidade de organizar as sensações recebidas e produzir respostas adaptativas reguladas é fundamental para que consigamos ser funcionais na nossa rotina diária (autocuidados, brincar, trabalho) e interações sociais. 

ALTERAÇÕES NA MODULAÇÃO SENSORIAL 

Surge quando há dificuldade em regular respostas aos inputs sensoriais resultando em evitamento ou respostas negativas a sensações que não costumam incomodar os outros. 

A reatividade sensorial (hiper ou hiporreatividade) pode ser acompanhada por uma resposta extrema de procura sensorial ou comportamentos de evitamento os quais podem ser prejudiciais para a aprendizagem e interação social.

Sinais de alerta:

  • Dificuldade em produzir uma resposta típica à sensação;
  • Lento para responder ou inconsciente da sensação;
  • Reação exagerada a sensações usuais;
  • Procura excessiva de determinadas sensações;
  • Flutuação de respostas à sensação;
  • Hesitante ou resposta de evitamento;
  • Nível de atividade alto ou baixo;
  • Dificuldade de atenção;
  • Pobre controlo do impulso;
  • Baixa tolerância à frustração; 
  • Flutuação nas reações emocionais; 
  • Evitamento de tarefas da vida diária; 
  • Ansiedade e sobrecarga em ambientes mais confusos. 

HIPERRESPONSIVIDADE SENSORIAL  

Refere-se à sensibilidade exagerada (hipersensibilidade) ao input sensorial de um ou vários sistemas sensoriais. A criança tem um comportamento de defesa, associado frequentemente a uma forte emoção negativa e com ativação do sistema nervoso simpático. Algumas crianças podem ficar muito agitadas, negativas, impulsivas e agressivas, por outro lado, outras podem afastar-se para evitar as sensações. 

Comportamentos frequentes:

  • Facilmente distraído por barulhos de fundo; 
  • Excessivamente sensível a sons;
  • Facilmente distraído pelos estímulos visuais;
  • Aversão a cheiros, paladares e texturas dos alimentos; 
  • Insegurança gravitacional – reage negativamente ou com medo a experiências de movimento, particularmente as que envolvem uma alteração da posição da cabeça e movimentos para trás ou para cima no espaço (p. ex. medo excessivo de alturas; no parque não usa equipamentos como o baloiço ou o escorrega; medo em superfícies instáveis; ansiedade quando os pés não tocam no solo);
  • Defesa tátil – reação negativa às sensações táteis (p. ex. evita roupas com determinadas texturas e prefere peças de roupa específicas; evita o contacto físico com os outros e não gosta do toque leve ou inesperado; dificuldade a explorar materiais com diferentes texturas; não gosta de lavar, pentear ou escovar o cabelo; não gosta de lavar ou limpar a cara ou o corpo; recusa-se a usar pasta dos dentes; não gosta de cortar as unhas; evita comidas com determinadas texturas).

HIPORRESPONSIVIDADE SENSORIAL  

Nestes casos, há uma consciência limitada da sensação, levando a um comportamento diminuído ou ausência de resposta ao estímulo sensorial. Apresenta poucos comportamentos exploratórios devido à baixa iniciativa e pobres capacidades discriminativas. Procura ativamente input sensorial e as suas necessidades sensoriais interferem com a capacidade de manter-se concentrado em atividades sedentárias e na manutenção do estado de alerta. Estas crianças podem ser descritas como distraídas, passivas, com pouca energia e agindo como se estivessem cansadas, desinteressadas e difíceis de integrar e socializar. 

Comportamentos frequentes:

  • Pouca sensibilidade à dor; 
  • Não limpa a saliva ou os restos de comida;
  • Parece não ter a consciência de usar a sanita; 
  • Aprecia sensações que podem ser dolorosas (p. ex. atirar-se para o chão, bater no seu próprio corpo);
  • Não nota quando a roupa fica torcida no corpo;
  • Parece não dar conta ou ignorar odores fortes; 
  • Caminha de encontro a objetos e pessoas como se não estivessem lá; 
  • Parece não ter a consciência de ser tocado por outro; 
  • Parece não ouvir certos sons; 
  • Descoordenada e com pouco equilíbrio;
  • Cansa-se facilmente fisicamente.

AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO

A avaliação de uma perturbação da modulação sensorial é feita pelo terapeuta ocupacional especialista em integração sensorial. Só uma avaliação qualificada permitirá avaliar os sistemas sensoriais e compreender o perfil sensorial de cada criança, permitindo um raciocínio clínico eficaz na interpretação das suas necessidades sensoriais e possíveis alterações no seu comportamento e capacidade de autorregulação.  

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Cláudia Cecília

Terapeuta ocupacional

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Cláudia Cecília

Clínica de Avaliação e Intervenção, na população infantil e juvenil, nas valências de Terapia Ocupacional e Integração Sensorial, Terapia da Fala e Psicologia.

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