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Bullying

Bullying e cyberbullying, estará o seu filho a ser vítima?

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Bullying

Bullying e cyberbullying, estará o seu filho a ser vítima?

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 6  minutos leitura  |   8 de Dezembro, 2020
  •  
  • Psicologia

Bullying é o termo utilizado para descrever o processo de intimidação sistemática de um indivíduo em relação a outro. Pressupõe a persistência e continuidade do ato de violência, a desigualdade de poder entre a vítima e o agressor e a ação ser dirigida a um indivíduo indefeso, de forma individual ou em grupo. 

Esta prática de violência, decorre, muitas vezes, sem motivo aparente ou um motivo superficial, pelo que é descrita como “brincadeira” pelo agressor. Todavia, o brincar pressupõe que dois ou mais sujeitos desenvolvam atividades lúdicas e prazerosas para ambos e não, que apenas um dos intervenientes (agressor) sinta prazer ou se divirta com a sua ação. 

Modalidades do Bullying

Existem vários tipos de bullying, sendo estes: físico, verbal, psicológico, social e sexual. 

  • Físico: Empurrões, pontapés, socos, atingir o outro com objetos, mas também assediar ou isolar a vítima, “fazer uma espera” na porta da escola, maltratar e roubar os pertences;
  • Verbal (mais comum): Comentários insultuosos, críticas depreciativas, palavrões e desprezo da vítima perante o público; 
  • Psicológico: As ações têm, normalmente, a intenção de minar a sua autoestima, aumentando a insegurança da vítima. O agressor tenta-a manipular emocionalmente e brincar com as suas fragilidades; 
  • Social: Isolar a vítima dos demais. Utilizar comentários insultuosos por forma a denegrir a sua imagem e ainda ameaças, atitudes de agressividade, de perseguição, bem como de discriminação e violência sexista; 
  • Sexual: Ação de contacto físico sem o consentimento do outro, tendo na sua base um abuso de poder. 

Importa referir que, o maltrato pode adotar as diferentes modalidades, todavia o psicológico encontra-se subjacente a todas. Para além disso, o bullying pode assumir uma forma direta, através de ataques direcionados para a vítima ou indireta, através da exclusão do grupo e isolamento social. 

A vítima, o agressor e o observador

A personagens principais destes episódios de violência, são a vítima, o agressor e o observador.

A vítima, apresenta, maioritariamente, um perfil mais vulnerável, inseguro, frágil e reservado. É tímida, com baixa autoestima e maior tendência para se isolar. Perante os comentários depreciativos, a vítima chora ou “aceita” a intimidação. As características físicas da vítima, relacionam-se, muitas vezes, com os atos de bullying, uma vez que os agressores procuram características distintas que, a seus olhos, são passíveis de serem ridicularizadas (cor ou aspeto de cabelo, uso de óculos, dificuldades na fala, obesidade, descoordenação motora, entre outros).

Enquanto o agressor assume o perfil dominador ou conflituoso, que percebe a fragilidade da vítima e permite-se inferiorizá-la. É impulsivo e agressivo, com falta de empatia e elevada insensibilidade perante as emoções da vítima, o que conduz à ausência de sentimento de culpa. Mantém um défice na comunicação e interpreta a relação com os outros de forma hostil. O baixo autocontrolo comportamental, aliado à forte tendência para dominar os outros, conduz ao conflito, dada a elevada necessidade de se sentir no comando, mesmo que provoque sofrimento no outro.

Já o observador conhece a situação, porém, muitas vezes, nada faz para a evitar, por medo de represálias. Todavia, outros são capazes de enfrentar o medo e acusar os agressores. 

cyberbullying

Cyberbullying

Vivemos na era digital, onde crianças e jovens detém um conhecimento nato das novas tecnologias, nomeadamente das redes sociais. Porém, o uso excessivo e por vezes abusivo, traz consequências negativas, que geram preocupações reais nos pais. 

Protegidos por uma capa de invisibilidade e anonimato, os agressores provocam e ferem as vítimas. O mundo online, permite a criação de ambientes com pouca orientação e supervisão, dando asas a perfis falsos, em que a vítima se torna um alvo fácil, sem ser necessário que o agressor se dê a conhecer. Os agressores recorrem à internet para denegrir a imagem da vítima, com uma propagação avassaladora, rápida e eficaz, perante um número extenso de pessoas. Para além disso, o cyberbullying pode ser envolvido de maior crueldade, dado o agressor se mostrar mais corajoso, por agir atrás de um ecrã. A violência decorre da mesma forma, contudo através da internet, a humilhação não tem limites e vai além-fronteiras. 

Consequências do bullying

O bullying acarreta consequências nefastas ao desenvolvimento da criança ou jovem. A vítima, com o seu perfil inseguro e reservado, guarda para si mesma, os atos de humilhação e interioriza-os de forma perigosa, o que pode conduzir a gestos de elevada gravidade, colocando a sua vida em risco. A constante inferiorização pelo agressor, diminui consideravelmente a imagem positiva da vítima, contribuindo para o desenvolvimento da baixa autoestima e autoconceito, com implicações no rendimento académico, dada a desmotivação e recusa escolar.

Os danos psicológicos podem ser de tal modo nefastos, que a vítima pode apresentar um quadro patológico severo, desenvolver sintomas de depressão e fobia social e consequentemente, necessitar de ajuda especializada. 

Sinais de alerta

Pelo facto de muitas vezes, a vítima não pedir ajuda, é fundamental que os familiares estejam atentos a um padrão de comportamentos típicos de uma vítima de violência:

  • Sinais físicos: Dores de cabeça e barriga; apatia, tristeza e postura inativa; pesadelos ou insónias; falta de apetite; hematomas e lesões mal explicados; material perdido ou estragado, entre outros.
  • Sinais psicológicos e sociais: Não existem relatos de brincadeiras saudáveis com o grupo de pares; não apresenta os amigos aos pais; hipersensibilidade a repreensões; choro fácil; recusa escolar; vontade de alterar a hora de chegada e saída da escola; pede ou retira dinheiro aos pais; maior irritabilidade; mudanças de humor; problemas no comportamento de eliminação (não controla a urina; retém as fezes); faz comentários acerca da morte; entre outros.

A salientar

É fundamental que a criança aprenda a ter compaixão pelo outro, se permita amar e ser amada. Assim, será capaz de agir com o poder do amor, a compreender e a respeitar-se a si e ao outro. Fomentar a autoestima da criança é criar o suporte imprescindível na formação saudável da sua identidade, bem como promover as competências emocionais e sociais, fulcrais para a vida em sociedade. 

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Filipa Teiga

Psicóloga

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Cláudia Cecília

Clínica de Avaliação e Intervenção, na população infantil e juvenil, nas valências de Terapia Ocupacional e Integração Sensorial, Terapia da Fala e Psicologia.

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