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Apraxia da Fala na Infância

Apraxia da Fala na Infância

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Apraxia da Fala na Infância

Apraxia da Fala na Infância

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 5  minutos leitura  |   6 de Outubro, 2024
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  • Terapia da fala

A Apraxia da Fala na Infância, é uma perturbação neurológica em que a precisão e consistência dos movimentos necessários para a fala estão comprometidos, não se justificando pela presença de défices musculares. Esta perturbação afeta as capacidades de planeamento e/ou programação motores para a fala, comprometendo a inteligibilidade do discurso. 

São crianças que têm o raciocínio preservado, pensam no que querem comunicar, mas têm dificuldade em converter esse pensamento em palavras. É como se a comunicação entre o cérebro e a boca fosse interrompida.

Etiologia

A Apraxia da Fala na Infância pode ser de origem desconhecida, surgindo espontaneamente, sem estar associada a uma perturbação neurológica. Pode também estar associada a perturbações neurológicas conhecidas, infeções ou traumas durante a gestação ou após o nascimento e pode ainda ocorrer secundariamente em crianças com perturbações do neurodesenvolvimento ou questões genéticas, como por exemplo, o autismo, Síndrome de Down ou a Síndrome do X-Frágil. 

Prevalência

Predomina de 1 a 2 crianças em cada 1000. A proporção entre meninos e meninas é de 1:9, respetivamente, e apesar de ser mais comum em meninos, quando manifestada em meninas as alterações tendem a ser mais severas.

Sinais de Alerta
  • Primeiras palavras surgem tardiamente e num leque muito reduzido;
  • Historial de otite média;
  • Erros na produção das vogais;
  • A criança é capaz de produzir determinada palavra e, logo após, não consegue reproduzi-la da mesma forma;
  • Dificuldade para realizar movimentos de fala voluntários, na ausência de alteração muscular orofacial;
  • Comprometimento da prosódia;
  • Articulação isolada de fonemas realizada com maior facilidade do que a emissão de sequências fonémicas;
  • Dificuldades mais acentuadas na produção de palavras mais extensas;
  • Acentuada discrepância entre a fala automática e produções voluntárias intencionais;
  • Dificuldade na imitação;
  • Quanto maior a complexidade das palavras, maior a dificuldade articulatória; 
  • Sílabas iniciais, consoantes fricativas e grupos consonânticos provocam maior quantidade de erros;
  • Frequentes omissões e substituições de fonemas.

Apraxia da Fala na Infância Vs. Apraxia Orofacial

A Apraxia da Fala na Infância e a Apraxia Orofacial são duas condições distintas, embora possam ter sobreposição em alguns sintomas, podem exigir abordagens de tratamento diferentes. 

Apraxia da Fala na InfânciaApraxia Orofacial
Dificuldade no planeamento e coordenação dos movimentos necessários para a produção de fala.Dificuldade na execução de movimentos faciais precisos, incluindo os movimentos necessários para a fala, mastigação, sucção, entre outros movimentos orais.

Avaliação

O terapeuta da fala inicia a sua avaliação através da recolha de informações globais, nomeadamente, da história clínica e familiar e do desenvolvimento motor, sensorial e cognitivo. Posteriormente, fará a avaliação do desenvolvimento linguístico e a avaliação motora da fala, a qual engloba: recolha do inventário de sons isolados; recolha do inventário de formatos de sílaba e palavra; análise do discurso encadeado; avaliação dos movimentos orofaciais; avaliação da diadococinésia e avaliação da consistência. Uma boa avaliação será fundamental para traçar os objetivos terapêuticos.

A Apraxia da Fala na Infância pode surgir em simultâneo com dificuldades no planeamento e/ou programação para tarefas de motricidade fina e/ou de motricidade global. Nestes casos, será essencial a avaliação por parte da valência de Terapia Ocupacional.

Intervenção

A intervenção terapêutica pressupõe um treino que exige bastante repetição e poderá ter por base metodologias de intervenção já testadas e abordadas na literatura. A intervenção deve progredir no sentido de ensinar à criança movimentos individuais até combinações de movimentos, dos mais simples aos mais complexos. A literatura recomenda uma intervenção intensiva (variando de duas a cinco sessões por semana), mas devemos ter em conta as características individuais de cada criança e a fadiga associada, estabelecendo um plano terapêutico ajustado, sendo também fundamental o papel da família e da escola na estimulação diária destas competências.

Ao longo da intervenção é imprescindível a utilização de pistas visuais, tácteis e propriocetivas. Caso a inteligibilidade do discurso esteja severamente comprometida poderá ser necessária a implementação de um Sistema Aumentativo de Comunicação. 

Prognóstico

Fatores importantes no prognóstico: a idade da criança, a severidade da perturbação, a existência de outras comorbilidades, o comportamento e a motivação da criança, assim como, a abordagem terapêutica utilizada e, principalmente, o envolvimento da família e da escola.

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Mariana Marques

Terapia da Fala

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Cláudia Cecília

Unidade de Saúde Pediátrica de Avaliação e Intervenção, na população infantil e juvenil, nas valências de Terapia Ocupacional e Integração Sensorial, Terapia da Fala e Psicologia.

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